sábado, 5 de março de 2011

AS BASES PARA O RELACIONAMENTO NO COMPROMISSO - PARTE 2

Ap. Jonas Fernandes
Durante muito tempo, nós, como igreja, temos resumido a questão de um casamento feliz com o não beijar na boca ou casar com uma pessoa crente. Da mesma forma que o mundo diz que, se há dinheiro ou se estão apaixonados, tudo vai dar certo. 

Na verdade muitos aspectos influenciam a vida de um jovem cristão, vamos dividi-los em dois. O primeiro está ligado as fases de sua vida, e o segundo a pessoa com quem vai ter um relacionamento visando o casamento.

1. As fases da sua vida
A nossa vida passa por fases e cada uma delas precisa ser vivida para que não tenhamos dificuldades para viver a seguinte. No livro Veredas Antigas, o autor Greg Hill apresenta sete fazes da vida de cada pessoa, em cada uma dessas fases Deus tem mensagens de vida e satanás, mensagens de morte. Caso as mensagens de morte sejam assimiladas essa pessoa virá a ser uma pessoa enferma, e enfermará a qualquer outra com quem se relacionar, ela precisa de cura. 

No caso específico do casamento, todos concordam que na infância não é lugar para um relacionamento amoroso, mas já há dúvida no que diz respeito a adolescência. Aí encontramos muitos problemas, pois essa fase precisa também ser vivida dentro do seu objetivo: para essa fase podemos afirmar que a pessoa deve:

1º Crescer na sua caminhada pessoal com Deus
2º Crescer emocionalmente com sua família e com amigos
3° Estudar e se firmar profissionalmente, principalmente no caso dos homens.

Em que fase você está? De que modo você a está vivendo?

Sem dúvida a fase correta para se pensar em um compromisso é aquela em que há uma certa condição espiritual, emocional e financeira para se casar. É preciso ter as três condições para que se tenha uma vida feliz e tranqüila no casamento. 

Pessoas imaturas na fé não poderão ajudar seus cônjuges e desempenhar o papel que Deus tem para eles no casamento. Quem pensa em se relacionar precisa saber se está no mínimo preparado, é preciso um exame pessoal.

2. A vida da outra pessoa
Entregar-se a um sentimento é algo muito sério, ninguém precisa ter medo disso, mas todos precisamos saber que uma vez entrando em um relacionamento, os sentimentos serão despertados, e que não se pode voltar atrás sem um preço, que no mínimo traz frustração, sentimentos de decepção e profunda tristeza em alguns casos. Mais tarde produz cauterização emocional. 

A outra pessoa precisa, portanto, ser observada, mas não se deve buscar perfeição, e sim a maturidade que você procura em você mesmo. O que mais vejo hoje são famílias que se arrastam porque o marido é infantil ou inconseqüente nas finanças. Ou a esposa não é capaz de assumir seu lugar na família, dominada pelo espírito de Jezabel, vive controlando todos. Conflitos e infelicidades que com certeza não estão no plano de Deus para nossos lares.

Não basta simplesmente ver uma pessoa "bonitinha" e dizer ali está meu marido ou minha esposa, não! É preciso se aproximar e buscar conhecer para depois se abrir aos sentimentos. Primeiro nos aproximamos, depois nos apaixonamos. 

Os sentimentos de gostar são naturais e dados por Deus, mas se você olha pra alguém e passa a gostar é bom perguntar se você está na fase certa e se essa é a pessoa certa. Deus quer nos guiar por esse caminho. Certa jovem da igreja me disse; “a pessoa certa na hora errada é a pessoa errada”. 

Os padrões de namoro que temos hoje são padrões culturais extremamente prejudiciais para a nossa juventude. Os jovens tem queimado fases e quando chegam a idade de se casar se encontram emocionalmente feridos, espiritualmente despreparados e na maioria dos casos financeiramente sem nenhuma perspectiva.

*Na próxima semana, a terceira parte desse estudo, que fala da prática do relacionamento no Compromisso.

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